Havia um rei muito poderoso, que tinha tudo na vida, mas não tinha paz de espírito, por isso decidiu consultar os sábios do reino sobre como poderia conquistá-la. Os sábios então deram um anel ao rei, que deveria seguir algumas instruções para usá-lo: dentro do anel existe uma mensagem, mas o rei só deveria abrir o anel quando estivesse passando por um momento muito difícil, onde tudo estivesse dando errado, ou num momento muito feliz, quando as coisas estivessem muito bem.
Um dia o país entrou em guerra, perdeu, e a situação ficou terrível. Então o abriu o anel e leu a seguinte mensagem: “Isto também passará”. De súbito, o rei reflete e se tranqüiliza.
Algum tempo depois ele reúne seus exércitos e reconquista seu país. Há uma grande festa, o povo dança nas ruas e o rei está felicíssimo, chora de tanta alegria e, de repente, se lembra do anel, abre-o e lê a mensagem: “Isto também passará”. Novamente ele reflete, lembra dos momentos difíceis que também passaram, e sente uma profunda paz de espírito.
As coisas estão indo muito bem? Em algum momento não estarão tão bem assim. Estão muito ruins? Isso também passará, porque ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto, às vezes ganhamos e às vezes perdemos, e para que um novo capítulo comece, é preciso que o anterior termine.
Brian Dyson, ex-presidente da Coca-Cola, faz uma analogia interessante entre a vida e as cinco bolas. Viver é como fazer malabarismo com cinco bolas lançadas ao ar: Trabalho, família, saúde, amigos e espírito. O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima, mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e dificilmente voltarão ao estado normal, mesmo tendo seus pedaços juntados e colados, por isso:
A vida não é uma corrida, mas uma viagem que precisa ser desfrutada a cada passo
Houve outrora, na Babilônia, um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem inteligente e trabalhador, que não perdia a esperança de vir a ser riquíssimo. Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, rico e poderoso? Um dia, parou na porta de sua humilde casa um velho mercador da Fenícia, que vendia uma infinidade de objetos extravagantes. Por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, e custava “apenas” três dinares.
Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador concordou em vender-lhe o livro por apenas dois dinares.
Logo que ficou sozinho, Enedim tratou de examinar, sem demora, o bem que havia adquirido. E qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda: “O segredo do tesouro de Bresa”. Que tesouro seria esse? Enedim recordava vagamente de já ter ouvido qualquer referência a ele, mas não se lembrava onde, nem quando. Mais adiante decifrou: “O tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha encontrá-lo”. Muito interessado, o esforçado tecelão dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, para apoderar-se de tão fabuloso tesouro. Mas, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o que fez com que Enedim estudasse os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas e o idioma dos judeus. Em função disso, ao final de três anos Enedim deixara a profissão de alfaiate e passara a ser o intérprete do rei, pois não havia na região ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros.
Passou a ganhar mais e a viver em uma confortável casa.
Continuou a ler o livro, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. Para entender o que lia, estudou matemática com os calculistas da cidade e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor das transformações aritméticas. Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse prefeito. Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as leis, cultura e princípios de seu país, sendo nomeado primeiro-ministro daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento.
Passou a viver em suntuoso palácio e recebia visitas dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo.
Graças ao seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu rapidamente, trazendo riquezas e alegria para todo seu povo.
No entanto, ainda não conhecia qual era o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido todas as páginas do livro.
Certa vez, então, teve a oportunidade de questionar um venerando sacerdote a respeito daquele mistério, que sorrindo esclareceu:
- O tesouro de Bresa já está em seu poder, pois graças ao livro você adquiriu grande saber, que lhe proporcionou os invejáveis bens que possui. Afinal, Bresa é apenas um trocadilho para a palavra “saber”…
Profissionais que trabalham com desenvolvimento de pessoas, conhecem o conceito do CHA: Uma competência é formada por Conhecimento, Habilidade e Atitude. Conhecimento tem a ver com “saber”, habilidade com “saber fazer”, e atitude com “querer fazer”. Se apenas uma dessas três características for deixada de lado, é bem provável que uma competência não se estabeleça. Planejamento, por exemplo, é uma competência imprescindível para um bom gestor, concorda? Então você já tem conhecimento sobre isso. Você sabe planejar? Caso positivo, então também já tem habilidade, contudo ainda falta uma última pergunta: Você planeja seu orçamento, você planeja sua semana, você planeja sua carreira, você planeja suas atividades? Enfim, você planeja? Se sua resposta é não, então falta atitude para que o planejamento se torne uma competência.
O conhecimento é, sem dúvida, muito importante, porém, sem habilidade e atitude, nada acontece. Quantos de nós sabemos que atividade física regular é importante para melhorar a saúde, disposição e qualidade de vida? Quantos de nós têm habilidade para ao menos caminhar alguns minutos por dia? Contudo, quantos de nós tem a atitude de praticar atividade física regularmente? Se você pensou na desculpa da “falta de tempo”, por favor, apenas substitua-a por “falta de prioridade”.
O verdadeiro tesouro não está em adquirir “saber” apenas, mas em conquistar sabedoria. Sabedoria é ter a atitude de buscar conhecimento, desenvolver as habilidades necessárias, e colocá-las em prática. Só assim as coisas evoluem, porque não existe evolução sem mudança, e nem mudança sem conhecimento, habilidade e atitude.
Dias antes do jogo entre Benfica e Sporting, o maior clássico do futebol português, a Coca-Cola decidiu pôr à prova a honestidade dos torcedores.
No estádio da Luz (Benfica), perto das bilheterias, foi deixada uma carteira no chão com um cartão de sócio do rival Sporting e um ingresso para o jogo que ocorreria no sábado seguinte.
O objetivo era saber se as pessoas iriam devolver a carteira, mesmo pertencendo ao time rival.
Resultado: 95% das pessoas devolveram a carteira enquanto eram filmadas por várias câmeras ocultas (Assista o vídeo abaixo).
Para recompensar a atitude daqueles que colocaram seu caráter e integridade acima da rivalidade, a Coca-Cola ofereceu um ingresso para o jogo.
No sábado, antes do inicio do jogo, o vídeo foi exibido nos telões gigantes do estádio, perante os aplausos de mais de 60 mil pessoas.
Num momento em que os portugueses se preparam para enfrentar inúmeras medidas de austeridade, a Coca-Cola decidiu divulgar uma mensagem diferente:
“Há razões para acreditar num mundo melhor.”
Espero que não apenas 2012, mas todos os próximos anos sejam repletos de pequenos gestos que fazem a grande diferença.
Não se esqueça que o futuro não é um lugar para onde estamos indo, mas o lugar que estamos construindo.
Cabe a cada um de nós fazer a sua parte.
Feliz 2013!
O marido estava em coma há alguns dias, e sua esposa, como sempre, ao seu lado. Certo dia, subitamente ele desperta do coma, olha ao redor, não entende muito bem o que está acontecendo, mas logo percebe que sua esposa está ao seu lado.
Ele então faz um sinal para que ela se aproxime e sussurra:
- O que aconteceu?
- Querido, você sofreu uma parada cardíaca, mas os médicos dizem que você vai ficar bem. Não se preocupe, eu vou ficar bem aqui ao seu ladinho – respondeu a esposa.
O marido então voltou seus olhos para teto do quarto por alguns segundos, e novamente sinalizou para que a esposa se aproximasse, e sussurrou:
- Você está sempre ao meu lado. Quando eu sofri o acidente de carro e me licenciei, você estava comigo. Quando a minha empresa faliu, você estava ao meu lado. Quando perdemos tudo, inclusive a nossa casa, você estava perto de mim. E desde que fiquei com todos estes problemas de saúde, você nunca me abandonou. Preciso lhe dizer algo que nunca antes mencionei, posso?
Neste momento, com os olhos cheios de lágrimas e um nó na garganta, a esposa carinhosamente responde:
- Claro meu amor, diga o que quiser.
- Você me dá muito azar!!!
Tudo na vida tem pelo menos dois lados. A questão é: sob que ponto de vista eu enxergo as situações? Uma das principais diferenças entre as pessoas felizes e aquelas que ainda esperam encontrar a felicidade em algum lugar ou momento, é a forma que encaram suas vidas e tudo o que lhes acontece. Os felizes preferem olhar para o lado positivo das situações e aprender com elas, enquanto o outro grupo faz exatamente o contrário.
Estamos chegando ao final de mais um ano e muitas coisas aconteceram: algumas boas, outras nem tanto. Espero que este ano tenha sido espetacular pra você, e mesmo que você não tenha essa sensação, há sempre algo de muito positivo a aprender, e que só você sabe o que é.
A pergunta que eu quero deixar para você é: O que você fará de diferente para tornar o próximo ano melhor? Pense em cada papel que você exerce em seu dia-a-dia (pai, mãe, filho, marido, esposa, amigo, líder, profissional, chefe, irmão, professor, pastor, etc), responda a esta pergunta, e se proponha a fazer algo melhor.
Como disse Einstein, “Fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes é a maior prova de insanidade do ser humano”, portanto, se quer um ano diferente, aprenda com seus erros e acertos, e proponha-se fazer algo diferente!
Feliz Ano Novo!
Ao aportar no país que buscava conquistar, o líder de uma importante expedição marítima disse a sua equipe:
- Retiremos dos navios tudo o que é essencial para realizarmos a nossa missão.
E juntos, rapidamente trouxeram para terra firme aquilo que necessitavam para seguir rumo à conquista daquelas terras.
Assim que finalizaram sua tarefa, aquele líder bradou aos seus soldados:
- Queimem os navios!
Assim o fizeram, e ainda enquanto os navios queimavam, aqueles homens marcharam em direção à realização de seu objetivo, que com muito esforço, determinação e coragem, se concretizou.
A mensagem que este líder transmitiu a seus soldados foi: “Não temos outra opção senão conquistar o nosso objetivo, e realizar o propósito para o qual fomos designados. Temos apenas duas opções: vencer ou vencer”
Qual é o seu propósito de vida? O que você tem deixado de concreto para que o futuro seja melhor que o presente? Que impacto você tem gerado nas pessoas? Que tipo de influência tem deixado por onde passa? Qual é a marca que você tem deixado? Qual é a marca que você quer deixar? Não perca de vista o seu propósito, a sua missão de vida.
Que “navios” o(a) têm impedido de encarar de frente seus sonhos e projetos? Segurança, comodismo, decepções do passado, medo, conformismo? Não deixe pra depois; queime os seus navios e marche em direção aos seus sonhos. Cumpra o seu propósito de vida e deixe a sua marca. Prepare-se, tome as decisões que precisa tomar, tenha fé, siga em frente e conquiste o melhor de Deus pra sua vida!
Um grande abraço,
Marco Fabossi
(Motivação)
Eu estou cansado de passar horas trabalhando no mesmo lugar e ver todos os dias as mesmas pessoas. Cansado de chegar em casa e ver que tudo continua do mesmo jeito. Eu quero descansar e assistir meu jornal, mas meus filhos não deixam; eles querem brincar, conversar, querem que eu os ajude a fazer a lição de casa. Poxa, será que eles não entendem que eu estou cansado? Até meus pais me irritam algumas vezes.
- Trabalho, casamento, trânsito, filhos, pais, despesas… tudo isso está me deixando louco. Eu quero paz! A única hora que tenho paz é quando vou dormir; fecho os olhos e me esqueço de tudo e de todos.
Mas hoje, ao dormir, alguém veio falar comigo…
- Olá, eu vim te ajudar.
- Quem é você? Como entrou aqui?
- Sou um anjo de Deus. Ele ouviu as suas queixas e achou que você tem razão.
- Mas isso não é possível! Para isso estar acontecendo eu teria que estar no…
- Isso mesmo, você está… Você não se preocupará mais em ver sempre as mesmas pessoas no trabalho, não terá que agüentar sua família, seus filhos não o incomodarão mais, não precisará ouvir os conselhos de seus pais, e nem terá mais qualquer despesa para se preocupar. Ah, e aqui não tem trânsito.
- Mas o que acontecerá com todos? Com o meu trabalho? Com a minha família?
- Não se preocupe. No seu trabalho já contrataram outra pessoa para o seu lugar e ele certamente está muito feliz porque estava desempregado.
- E minha esposa, meus filhos?
- À sua esposa será dado um bom marido, que a queira bem, que a respeite e admire por suas qualidades; alguém que aceite seus gostos e defeitos, e até suas reclamações. Além disso, ele se preocupará com os seus filhos como se fossem filhos dele. De certo ficará muito feliz, já que é estéril e não pode ter filhos. Todos estarão muito felizes.
- Mas eu não quero isso!
- Sinto muito, mas a decisão já foi tomada.
- Mas isso significa que eu jamais voltarei a beijar minha esposa, nem ver o rostinho dos meus filhos. Não vou poder dizer “eu te amo” e nem mostrar o quanto eles são importantes pra mim. Não vou nem poder abraçar os meus pais? Não, eu não quero morrer, quero viver, envelhecer junto com a minha esposa, fazer a viagem que há muito planejamos, colocar aquela roupa que ganhei, levar meus filhos ao passeio que sempre prometi. Eu não quero morrer!
- Mas você não queria descansar? Agora já tens seu descanso eterno, durma para sempre.
- NÃO, NÃO QUERO, POR FAVOR, DEUS!
- Que aconteceu amor? Teve um pesadelo? – Disse minha esposa me acordando carinhosamente.
- Sim, um pesadelo horrív… – Parei a frase na metade, olhei pro rostinho dela, seu semblante de preocupação comigo, ali do meu lado, e então sorrindo falei:
- Não meu amor. Não tive pesadelo nenhum, tive um encontro com Deus, que me ajudou a lembrar de coisas que eu havia esquecido, e que acaba de me dar uma nova oportunidade de valorizar tudo aquilo que tem colocado em minhas mãos.
Temos a tendência de nos acostumarmos com a rotina do dia-a-dia, com as pessoas que amamos e convivemos, com as coisas que temos (e não temos), e acabamos deixando de perceber a importância que elas têm em nossas vidas, e como seria difícil viver sem elas.
Busque prestar mais atenção
nas pessoas e em tudo aquilo que está ao seu redor. Valorize as coisas simples da vida. Cuide bem das pessoas e coisas que Deus tem colocados em suas mãos. Cada dia é uma nova oportunidade para fazermos a coisa certa.
Um grande abraço,
Marco Fabossi
Certa feita, em um desses dias de caos nos aeroportos, depois de passar um bom tempo na fila do check-in, fui atendido por uma jovem que parecia não estar muito satisfeita.
Assim que cheguei ao balcão e percebi sua expressão, cumprimentei-a com um efusivo “Bom dia, como vai?” (como normalmente faço).
E passando os olhos por toda aquela confusão, respondeu com certo sarcasmo:
- Em relação a que?
E instintivamente eu lhe disse:
- Em relação às pessoas que estão desempregadas, que não têm onde morar, que não têm o que comer, que foram abandonadas, que não têm saúde para trabalhar, como vai?
Ela me olhou por alguns segundos, sorriu e respondeu:
- Estou muito bem. Obrigado por me lembrar disso.
A partir daquele momento aquela jovem mudou a sua forma de encarar o seu dia e toda aquela situação.
A vida é muito curta para ser pequena. Ainda que existam várias situações que nos desagradam, existem muitas outras que nos alegram, entre elas o fato de estarmos vivos, porque aqueles que já morreram são os únicos que não podem fazer mais nada por suas vidas. Se você está lendo este texto, você é um privilegiado.
A motivação é uma escolha. Estar motivado é escolher o bom humor, que ativa o sistema imunológico, em vez do mau humor, que atrai doenças e afasta as pessoas. É escolher a gratidão ao invés da lamentação, porque ninguém suporta ficar muito tempo perto de uma pessoa que vive se lamentando da vida. É escolher viver o hoje ao invés de se prender ao passado ou viver preocupado com o amanhã. Estar motivado é escolher calma e tranquilidade ao invés do estresse e nervosismo. É escolher estar na correria do mundo, mas não trazer essa agitação para seu mundo e para o seu lar. É escolher a compreensão em vez do julgamento, o perdão ao invés da mágoa, a doçura ao invés da amargura e rispidez. É escolher ser feliz sem temer, de vez em quando, passar por momentos tristes em vez de ser triste e de vez quando passar por momentos felizes. É escolher olhar a situação de vários ângulos, e encontrar e preferir um ângulo positivo. É escolher levar alegria e amor aos outros. Estar motivado é escolher viver com um propósito, ao invés de simplesmente existir.
Um grande abraço,
Marco Fabossi
Marta acordou certa manhã, após algumas sessões de quimioterapia, olhou no espelho e percebeu que restavam apenas três fios de cabelo na cabeça, então disse:
- Bem, acho que vou trançar meus cabelos hoje.
E assim ela fez, e teve um dia maravilhoso.
No dia seguinte, ao acordar, olhou no espelho e viu que restavam apenas dois fios de cabelo.
- Hummm, acho que vou repartir meu cabelo ao meio hoje.
Assim ela fez e teve um dia magnífico.
No dia seguinte, ela acordou, olhou no espelho e percebeu que restava apenas um fio de cabelo.
- Bem, hoje vou fazer um “rabo de cavalo”.
Assim ela fez e teve um dia muito divertido.
No dia seguinte, olhou no espelho e percebeu que já não havia um único fio de cabelo na cabeça.
- Yeeesss, hoje não preciso pentear meu cabelo!
Em muitas situações não seremos capazes de mudar os fatos, mas ao decidir como vamos reagir a eles, podemos mudar o que ainda está por acontecer. Segundo Stephen Covey, aproximadamente 10% do que acontece em nossas vidas são fatos que não podemos mudar; os outros 90% de tudo o que acontece conosco são consequência da atitude que tomamos frente às situações.
Entre estímulo e a resposta há um espaço. Nesse espaço se localizam a liberdade e o poder de mudar nossa resposta. Nessas escolhas se encontram nosso crescimento e nossa felicidade. Reveses são inevitáveis, mas o desespero é uma escolha.
Um grande abraço,
Marco Fabossi
Há vários séculos, em tempos de guerras e conquistas, havia um rei que causava espanto pela forma que tratava os prisioneiros de guerra. Ele não os matava ou torturava, mas levava-os a uma grande sala onde num canto havia um grupo de arqueiros, e em outro canto uma imensa porta de ferro, na qual haviam figuras de caveiras cobertas por sangue.
Nesta sala ele os fazia ficar encostados na parede, e lhes dizia:
- Senhores, vocês podem escolher: serem meus escravos, tentar fugir e morrer pelas flechas de meus arqueiros, ou passar por aquela porta.
A maioria dos prisioneiros escolhia a escravidão, outros tentavam fugir e eram mortos pelos arqueiros, porém, nunca, qualquer um deles escolheu passar pela porta de ferro.
Ao término de uma das guerras, um soldado que por muito tempo servira o rei, lhe disse:
- Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
- Diga, soldado.
- O que há de tão assustador atrás daquela porta?
- Abra e veja – respondeu o rei.
O soldado então abre a grande porta vagarosamente, e percebe que à medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente, e que quando aberta, levaria os prisioneiros à liberdade.
O soldado admirado, apenas olha para o rei que diz:
- Não se espante soldado; assim como Deus faz conosco, eu dava a eles o livre arbítrio para escolherem o que queriam para suas vidas, e muitos preferiam ser escravos ou até mesmo morrer, a arriscar abrir a porta.
O texto fala por si mesmo; apenas reflita sobre isso: O Ser humano não morre quando para de respirar, mas quando deixa de sonhar. Melhor é lamentar o que se fez, do que se arrepender por nunca ter tentado.
Um grande abraço,
Marco Fabossi
Depois de quase doze meses de preparação, os jovens fuzileiros navais aguardavam ansiosamente pela entrevista final com o almirante que acontecia no último mês de treinamento.
Chegou o grande dia para o jovem Jimmy Carter, que no futuro se tornaria o presidente americano. Impecavelmente fardado, ele se dirige ao gabinete do almirante. Entra e fica em pé no meio da grande sala, quando o almirante inicia a entrevista:
- Jovem, como foi o treinamento para você?
- Excelente senhor – respondeu Jimmy.
- Quantos alunos serviram neste navio?
- Por volta de oitocentos jovens, senhor.
- Qual foi a sua classificação?
- Qüinquagésimo primeiro, senhor.
O almirante então comenta:
- Uma boa colocação!
Em seguida o almirante dirige-se à porta, e antes de sair faz uma pergunta:
- Você deu o máximo de si?
Jimmy refletiu por alguns segundos e respondeu:
- Não, senhor.
O almirante então sai da sala, mas volta, abre a porta e coloca somente a cabeça para dentro do ambiente, e faz uma última pergunta:
- E porque não?
Se estivéssemos chegando ao final do nosso aprendizado nesta vida, e Deus, o grande almirante, nos fizesse esta mesma pergunta: “- Você deu o máximo de si? Você fez o seu melhor?”, qual seria a resposta? Imagino que a grande maioria (e eu me incluo neste grupo) responderia o mesmo que Jimmy Carter: “- Não, Senhor”. Em seguida viria então a pergunta final: “- E porque não?”.
Ao olharmos para cada área de nossas vidas, para cada papel que exercemos no dia a dia, é bem provável que encontremos várias oportunidades de melhoria. É difícil saber quando atingiremos o “máximo”, porque quanto mais avançamos em sua direção, mais conscientes nos tornamos de que podemos fazer mais e melhor, portanto, “dar o máximo de si” é na verdade, o compromisso de fazer o que é certo, mesmo quando isso é difícil; de fazer o melhor, mesmo quando você não deseja fazê-lo, porque quando você faz desse compromisso uma rotina, suas ações se tornam seus hábitos que, com o tempo, se integram ao seu caráter e que, por fim, se tornam seu destino.
Então, porque não?
Um grande abraço,
Marco Fabossi
A menina debruçada na janela, com lágrimas nos olhos pela perda de seu cãozinho de estimação, observava o jardineiro enterrar o corpo do amigo de tantas brincadeiras.
Seu avô, que a observava, aproximou-se, envolveu-a nos braços e lhe disse:
- Triste esta cena, não é mesmo?
A netinha então recostou sua cabeça no peito do avô e chorou. Assim que ela se acalmou, o avô tomou-a pela mão e a conduziu para uma janela localizada do outro lado da sala. Abriu as cortinas, mostrou-lhe o jardim florido e perguntou-lhe carinhosamente:
- Lembra-se de que você me ajudou a plantar aquelas rosas amarelas? Era apenas um pequeno galho cheio de espinhos e, agora, veja como está lindo, carregado de flores perfumadas e botões como promessa de novas rosas.
A menina enxugou as lágrimas e abriu um largo sorriso, mostrando as abelhas que pousavam sobre as flores, e as borboletas que faziam festa entre umas e outras das tantas rosas de variadas cores que enfeitavam o jardim.
O avô então disse com afeto:
- Veja minha filha, a vida também nos oferece várias janelas. Quando o que vemos através de uma delas nos causa tristeza, sem que possamos alterar a situação, nos voltamos para outra e, certamente, iremos nos deparar com uma paisagem diferente. Tantos são os momentos de nossa existência, tantas as oportunidades de aprendizado que nos visitam no dia-a-dia, que não vale a pena ficar sofrendo diante de situações que não podemos alterar. São experiências valiosas da vida, das quais devemos tirar lições oportunas, sem, no entanto, nos deixar consumir pelo desespero e revolta que nos trazem infelicidade. Se a janela pela qual você está olhando mostra uma situação ruim, lembre-se de que existem outras janelas com paisagens repletas de promessas de melhores dias.
Uma das palavras mais cobiçadas em nossos dias é Equilíbrio. Viver com equilíbrio, na verdade, é uma escolha. Viver com equilíbrio é escolher o bom humor, que ativa o sistema imunológico, em vez do mau humor, que atrai doenças e afasta as pessoas. É escolher a gratidão ao invés da lamentação, porque ninguém suporta ficar muito tempo perto de uma pessoa que vive se lamentando da vida. É escolher viver o hoje ao invés de se prender ao passado ou viver preocupado com o amanhã. Viver com equilíbrio é escolher calma e tranquilidade ao invés do estresse e nervosismo. É escolher estar na correria do mundo, mas não trazer essa agitação para seu mundo e para o seu lar. É escolher a compreensão em vez do julgamento, o perdão ao invés da mágoa, a doçura ao invés da amargura e rispidez. É escolher ser feliz sem temer, de vez em quando, passar por momentos tristes em vez de ser triste e de vez quando passar por momentos felizes. É escolher olhar a situação de vários ângulos, e encontrar e preferir um ângulo positivo. É escolher levar alegria e amor aos outros. Viver com equilíbrio é escolher viver ao invés de simplesmente existir. Enfim, viver com equilíbrio é, muitas vezes, decidir olhar pela “outra janela”.
Uma das palestras que ministro tem o título “Vivendo com Propósito – Seja o Protagonista da sua Vida”. Nela eu discuto sobre alguns princípios e ações práticas que nos ajudam a protagonizar nossa própria vida; princípios que nos levam à uma reflexão sobre qual lugar queremos ocupar nesta jornada: o lugar do motorista, que decide conduzir sua própria vida, ou o lugar do “carona”, que apenas observa as coisas acontecerem, deixando que pessoas e situações conduzam sua vida e seu futuro.
Num final de tarde, quando me dirigia a uma universidade em São Paulo para ministrar esta palestra, depois de dedicar boa parte do dia refletindo sobre ela, ao passar por um viaduto sobre a Av. 23 de Maio, percebi vários moradores de rua em uma fila esperando a abertura do Albergue Municipal, para que pudessem se alimentar, tomar um banho quem sabe, e dormir num lugar um pouco mais aconchegante que as calçadas e os bancos da cidade.
Nessa palestra, comento que o primeiro princípio para uma vida com propósito é a “Gratidão: Aprenda a agradecer pelo que você tem, e deixe de reclamar pelo que você não tem”. E tão pronto notei estas pessoas, o primeiro pensamento que veio ao meu coração foi: “Muitas pessoas dessa fila agradecem mais do que você pela vida e pelo que têm”. Naquele momento fui forçado a render-me a este pensamento, e reavaliar muitas coisas em minha vida.
Estamos chegando ao início de um novo ano, e somos naturalmente levados a estabelecer planos e metas, algo muito importante, porém não podemos deixar de parar por alguns momentos e agradecer a Deus por tudo aquilo que conquistamos durante este ano. E mesmo que você não tenha conquistado muitas coisas, o simples fato de estar lendo esta mensagem é um grande motivo para agradecer; isso significa que você está com saúde, sabe ler, tem acesso a um computador, tem a oportunidade de repassar esta mensagem para outras pessoas, e mais, tem a grande oportunidade de fazer ainda melhor o que tem feito até agora, e com isso conquistar aquilo que ainda não conquistou.
Quais são os motivos que você tem para agradecer?
Recém contratados, Francisco e Jonas participavam do processo de “integração”, e enquanto visitavam as diversas áreas da empresa, Francisco aproximou-se de Carlos, um antigo funcionário, e perguntou-lhe:
- Amigão, que tipo de pessoas trabalha aqui?
- Que tipo de pessoas trabalhava na empresa de onde você vem? – replicou Carlos.
- Ah! Pra ser sincero, era um grupo de egoístas e folgados. Eu estou muito satisfeito por ter saído de lá.
E Carlos respondeu:
- Poxa, sinto dizer, mas o mesmo tipo de pessoas você encontrará por aqui.
Carlos então olhou para Jonas, que observava calado a conversa, e perguntou:
- E você? Que tipo de pessoas trabalhava na empresa de onde você vem?
- Ah senhor, um grupo extraordinário de pessoas. Gente amiga, honesta, trabalhadora. Fiquei muito triste por ter que deixá-las, mas a oportunidade de trabalho aqui é bem melhor.
E Carlos então respondeu:
- Fico feliz por você, porque o mesmo tipo de pessoas você encontrará por aqui!
Ao escutar a conversa, Francisco, inconformado, comentou:
- Como é possível o senhor dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?
E Carlos respondeu:
- Cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo.
Existem pessoas que reclamam de tudo e de todos; nada está bom; tudo é culpa da empresa, do chefe, do governo, do clima, e assim vai. O interessante é que estas pessoas mudam de departamento ou de área na empresa, e no inicio vai tudo muito bem, mas com o passar dos dias, aos poucos, tudo volta a ser exatamente como era antes, levando-as a se perguntar: “Poxa, estava tudo tão bom no início. Porque as coisas ficaram tão ruins novamente?”. A resposta é simples: Porque estas pessoas mudam de ambiente, mas não mudam o seu modelo mental e o seu comportamento.
Com relação ao ambiente de trabalho, existem basicamente dois tipos de profissionais: Os que influenciam o ambiente, e os que se deixam influenciar por ele. O problema é que, assim como na liderança, esta influência pode ser negativa. Por isso, antes de reclamarmos do ambiente de trabalho ou do clima organizacional, precisamos fazer-nos algumas perguntas importantes:
- Eu influencio o ambiente, ou deixo que ele me influencie?
- Quanto a minha influência colabora para que o ambiente de trabalho melhore?
- Reclamar ajuda? Terceirizar a culpa ajuda?
- O que eu posso fazer pra ajudar a melhorar o clima organizacional e o ambiente de trabalho?
Se você deseja que as coisas melhorem em sua empresa, faça a sua parte. Parafraseando Gandhi, que disse: “Seja a mudança que você quer ver no mundo”, uma dica: “Seja a mudança que você quer ver na sua empresa”.
“Errei mais de 9.000 cestas e perdi quase 300 jogos. Em 26 diferentes finais de partidas fui encarregado de jogar a “bola do jogo”, e falhei. Eu tenho uma história repleta de falhas e fracassos em minha vida. E é exatamente por isso que sou um SUCESSO“. (Michael Jordan)
Michael Jordan, o maior jogador de basquete da história, responsável pela quebra de praticamente todos os recordes mundiais desse esporte, não apenas aceita e supera cada falha e fracasso, como reconhece quanto eles o ajudaram em sua trajetória vitoriosa.
Acertar é humano, mas os errar faz parte da jornada. Quando erramos, temos a oportunidade de aprender como não devemos fazer algo, e com isso ficamos mais perto de conhecer a maneira certa de fazer alguma coisa. Melhor ainda, é quando percebemos que podemos também aprender os erros dos outros.
É importante lembrar que tanto erros como acertos ficaram no passado, e que é tolo viver em um mundo que já passou, quando temos a benção de contar com um presente tão fascinante que nos é dado todos os dias, por isso, não se prenda às experiências do passado, porque elas podem comprometer o seu futuro. A única decisão que merece a sua atenção é aquela que você ainda tem condições de tomar, e esta decisão está no seu presente.
Falando nisso, o que você diria do seu presente? O que você fez hoje que torna este “presente” especial? Trabalhou? Pagou contas? Navegou na internet? Que mais? Por acaso você lembrou-se dizer “eu te amo”, “você é muito importante pra mim”, “eu tenho sorte de tê-lo(a) conhecido”. Você marcou a vida de alguém hoje? Você vez diferença na vida de alguém hoje? O que você fez hoje que o ajudará a ter um futuro melhor?
Não se esqueça que futuro não é apenas um lugar para onde estamos indo, mas o lugar que estamos construindo. O que você vive hoje, seja bom ou ruim, em grande parte é conseqüência daquilo que você fez ou não fez quando o seu passado era presente. Por isso, se queremos um futuro melhor, precisamos construí-lo com as ações do presente. “Poxa, mas falar inglês fluente leva tempo”. “A faculdade leva pelo menos 4 anos”. “Juntar todo este dinheiro demora”. “Ter a saúde e o corpo que eu tanto desejo exige muito tempo, dedicação e esforço”. Até quando vamos continuar arrumando desculpas no passado para justificar o que deixamos de fazer no presente? Se realmente queremos resultados melhores no futuro, é preciso fazer algo diferente hoje, no presente.
Se não podemos voltar no tempo para mudar o que aconteceu, podemos mudar nossas atitudes no presente para construir um futuro diferente.
Marco Fabossi
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